“Estou no começo do meu desespero e só vejo dois caminhos: 'ou viro doida ou santa`. São versos de Adélia Prado, retirados do poema A Serenata. Narra a inquietude de uma mulher que imagina que mais cedo o ou mais tarde um homem virá arrebatá-la, logo ela que está envelhecendo e está tomada pela indecisão - não sabe como receber um novo amor .E encerra: De que modo vou abrir a janela, se não for doida? Como a fecharei, se não for santa?.Todas as mulheres estão dispostas a abrir a janela, não importa a idade que tenham. Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota. Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira para ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe. Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseje mais nada? Você vai concordar comigo: só sendo louca de pedra.”
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"Continuo achando graça nas coisas, gostando cada vez mais das pessoas, curiosa sobre tudo, imune ao vinagre, às amarguras, aos rancores"
(Zélia Gattai)
eu acho que disse TUDO
boa semana !!!
que profundo amiga...
ResponderExcluirvamos seguir então na nossa "santa loucura" né...
acho que tem momentos que pedem a mais extrema loucura, mas sem perder o recato da santidade, ou seja, elas se misturam ao longo da vida.. e pedem o equilíbrio, assim como tudo que tende a dar certo..srsr..
amuh muito vc.. sinto saudades a cada momento..
beijoca
Bruninha Almeida
Oh amiga...tb sinto sua falta todo o tempo !! E seguiremos sim santas e loucas ...rs
ResponderExcluirgraaaaande beijo